Imóvel Major Claudiano

O imóvel teve sua planta aprovada pela Prefeitura Municipal em 1922 com Giacomo Jussani como engenheiro responsável pela obra. Foi construído originalmente para abrigar o “Banco comercial de Franca” e posteriormente abrigou o Banco do Estado de Minas Gerias, Banco Bandeirantes e mais recentemente o Banco Santander. Sua construção teve grande influência da cafeicultura que através de seu desenvolvimento e importância econômica para o país, atraiu diversas agências bancárias com o propósito de fornecer crédito e financiamento para os produtores cafeeiros. Assim como em diversas cidades do estado de São Paulo, a cafeicultura foi elemento crucial que levou as cidades ao desenvolvimento urbano. Através dos créditos bancários, foram realizados investimentos na e na industrialização e em obras de infraestrutura da cidade, como saneamento básico, calçamento das ruas e energia elétrica.

A região que o imóvel está situado foi área de influência em Franca, local que se encontravam bancos, indústrias, comércios e as moradias da elite francana que ali realizava seus negócios. 

A arquitetura do prédio compreende características do ecletismo, estilo intermediário ao neoclássico e  modernismo, estilo que marca a virada do Brasil agrário para o Brasil industrial.